Nesta escola há cursos técnicos voltados à manutenção automotiva. Fui instrutor lá por uns 3 anos, e mais de 10 anos depois "encontrei" os arquivos de 3 panoramas que tinha feito lá.
Não tenho mais os panoramas originais, mas consegui recuperar os panoramas multirresolução que estavam num antigo site de panoramas, que não funciona mais por depender de FlashPlayer para mostrar as imagens. Mas agora eles podem ser vistos novamente!
Estes devem ter sido os primeiros panoramas que fotografei com uma câmera melhor, uma Nikon D7000; eu não tinha ainda tirado nem as primeiras 300 fotos. Comprei tal máquina depois de ver, ampliadas na tela do computador, fotografias da primeira câmera com problemas muito perceptíveis, por exemplo, uma grande aberração cromática, dependendo da iluminação de cada foto.
Para "montar" as fotografias e compor um panorama esférico eu usei um "fiopé", pois ainda não tinha um cabeçote panorâmico para evitar a paralaxe.
O fiopé, como eu o chamo, é uma ideia ou técnica de usar um fio de prumo em substituição a um tripé e cabeçote panorâmico. O nome vem do inglẽs philopod (e tripé é tripod em inglês), mas que na verdade é uma junção do pod precedido por phil, por causa de Philippe Hurbain, que explica a técnica em seu site. Então, um nome mais fiel poderia ser filipé, mas acho que fiopé também é bastante conveniente para o método.
Alguns meses depois acabei construindo um cabeçote panorâmico, um tanto improvisado, mas que já permitiu criar panoramas com poucos defeitos de alinhamento das fotos, como estes do Jardim Botânico.